Azul & Vermelho

Seleção do Vermelho: Binho, Henrique Luciano, Roninho, Jorge e Erik (em pé) Fernando Bio, Ratinho, Betinho e Júnior (agachados) Seleção do Azul: Derley, Arnaldinho, Amilton, Paulinho e Aless (em pé), Janio, Roberto, Ricardo Binho e Geovani (agachados) A última pelada do mês de abril reservou poucos momentos para serem descritos. Em clima de pré-feriadão, o embate da semana terminou com um placar preguiçoso: um pequenino 1x0. Suficiente pra mais uma vitória da equipe colorada. Vale salientar que o jogo teve um atraso de 10 minutos, pois não foi fácil tirar foto dos 2 times. Assim que começou o clássico, era possível perceber que o Vermelho dominava as ações no meio campo. Embora o Azul aprontasse com rápidos contra-ataques, eram os colorados que chegavam mais fácil. Aos 10 e poucos minutos essa leve vantagem acabou se transformando em gol. O goleiro Derlei, que momentos antes havia operado um milagre defendendo no mais puro reflexo felino um arremate do meia Roninho, falha ...

Desde a despedida de Ronaldo Fenômeno que venho pensando: o que será de mim quando eu pendurar as minhas chuteiras? Sou um peladeiro nato, jogo bola de domingo a domingo. Na rua, no prédio, no quarto, em qualquer lugar. Me chama que eu vou. Eu e a maioria dos meus amigos, todos peladeiros, sem tempo ruim. Certamente a despedida de um peladeiro não tem a mesma comoção que a despedida de um jogador profissional. O peladeiro não ganha crônicas ou textos em homenagem. A única homenagem que um peladeiro recebe é quase que diária: ‘essa é por minha conta’, diz um companheiro de time no boteco depois do jogo. Baita homenagem. Digna, sincera. Muito melhor que uma placa de agradecimento, convenhamos. Já dizia o craque Sócrates: ‘o jogador de futebol é o único ser que morre duas vezes: a primeira, quando para de jogar, a segunda quando morre mesmo’. Mas o peladeiro, na verdade, não se despede, não morre nunca. A idade vai chegando, o tempo vai passando, a perna já não re...

Atletas do Vermelho encarnam o espírito indígena contra o time de Cabral 22 de abril é conhecido como o dia do descobrimento do Brasil. Hoje, na pelada, assim como os portugueses de 512 anos atrás, também partilhamos uma "descoberta": pela primeira vez em 2012, nosso amigo Aless descobriu o sabor da vitória e tirou a zica com a qual andava de mãos dadas por todos esses domingos. Alívio idem para a equipe de Vermelho, que estava há quase 2 meses sem saber o que é ganhar. A peleja semanal começa morna, com a equipe colorada mais disposta ao futebol e a reclamação. Aos 15 e tantos minutos, Ratinho é derrubado na quina da grande área. Na cobrança da falta de 2 lances, Jorge rola para Litinho tocar por debaixo da barreira e fazer 1x0 pra equipe Vermelha. O time de blue tentou reagir, entretanto a ausência de um atacante de referência prejudicava suas finalizações. O Vermelho até arriscou uns contra-ataques, mas os chutes não chegaram a assustar tanto o goleiro do Azul, ...

A trilogia Gol! ( Gol! 1: um sonho impossível ; Gol! 2: Vivendo o Sonho e Gol! 3: Conquistando o mundo ) conta a vida de Santiago Munez e sua trajetória no futebol. Das imensas dificuldades em se tornar um jogador profissional até o ponto mais alto de sua carreira: A disputa de uma Copa do Mundo. Os filmes estão disponíveis nas locadoras, com cópias dubladas e legendadas. Sinopse Gol 1: Santiago Munez (Kuno Becker) é um jovem que possui um grande talento para o futebol e que sonha em se tornar um profissional. Mas morando em Barrios, a leste de Los Angeles, seu sonho é algo quase inalcançável. Até que um dia uma série de eventos possibilitam que ele seja contratado para jogar no Newcastle United, time que joga a 1ª divisão do campeonato inglês.     Sinopse Gol 2: O jogador mexicano Santiago Munez transfere-se do Newcastle para o Real Madrid e joga ao lado de craques consagrados como David Beckhan, Zidane, Ronaldo, Raul e Roberto Carlos. ...

Quem daí tem vaga na pelada? O torcedor gosta é de ver seu time ganhar. Isso é óbvio. Só torcedor do Íbis vibra com as derrotas. Mas o que amante do futebol aprecia mesmo é ver um jogo bonito. Independente de vitórias, a (boa) prática do esporte é a maior recompensa. Um toque de bola refinado, o apurado reflexo dos defensores, a criatividade dos homens de frente e o famoso e quase extinto fair play . Como disse Parreira: "Gol é um detalhe". Detalhe que decide partidas, campeonatos, vale ressaltar. Podemos deduzir então que gol é a cereja do bolo. Mas o que seria o bolo? Hoje a pelada foi mais uma vez equilibrada. Tivemos quatro cerejas: duas pro Azul, duas pro Vermelho. Mais do que essas cerejas, fomos recompensados pelo "recheio" que fez parte desse "bolo": o futebol-arte. Dentro de nossas condições, é claro. Com um meio de campo mais coeso, o Vermelho é quem ditava o ritmo no começo do jogo. Várias chances foram criadas. Só faltava eficiênc...

Esse era o ovo de páscoa que a galera queria Após a semana santa, chega o domingão de páscoa, praia e pelada. Clima quente e muita gente pra jogar. O forte sol de sempre contribuiu para o rápido cansaço, e com isso, um jogo mais aberto. Tínhamos todos os igredientes pra ser mais uma partida cheia de gols. E com a receita em mãos, a dúvida: Nesse domingo de páscoa, quem vai levar o chocolate? Mas, ao contrário das últimas semanas, dessa vez o prato do dia foi míudo: ao invés da fartura, um escondidinho insosso de 1 a 1. Empate que no final acabou sendo justo. Na verdade foi um "castigo", devido as várias oportunidades desperdiçadas pelos dois lados. O primeiro gol não demorou a sair. Por volta dos 10 minutos da etapa incial, Amilton cobra escanteio, a zaga corta mal e a bola vem caindo na quina da grande área, na direção de Jorge. O veterano meia e dirigente chuta de primeira, de canhota, semelhante ao gol de Zidane na final da Champions League de 2002 . 1x0 pro Verm...

Os craques de domingo Hoje o clima tava bom, sem aquele sol de rachar e ainda com uma chuva de leve pra refrescar. Dentro de campo, uma pelada equilibradíssima. Muito acirrada, mas sem confusão. Vários gols, sendo alguns golaços. Contando assim até parece mentira, ainda mais em pleno 1º de abril. Mas quem tava lá viu uma das mais disputadas partidas do ano. E quase deu empate de novo. Num placar apertado de 6x5, o Azul leva pra casa mais uma vitória. Ao Vermelho, o alento de ter feito também uma boa partida. Foram tantos gols que fica até difícil falar de todos os lances, ainda mais na ordem certa. O truque: Valério olha pro lado certo e toca pro lado errado Logo no começo, o Vermelho abre o placar. Ratinho recebe na esquerda, puxa para o meio e bate perto do ângulo. 1x0. O Azul empata com Valério, após falha do goleiro Neno. 1x1. A equipe de "red" desempata novamente. O zagueiro Bio se atrapalha para cortar o lançamento de Amilton. Janio aproveita o vacilo e...